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domingo, 27 de novembro de 2011

ODE A BATATA

ODE A BATATA

Esta semana meditei bastante sobre a minha dieta. Fui tentar iniciar uma dieta (só para perder 5 quilos) por pura vaidade. Eu como bem, muita comida natural, muita fruta, pouca carne. Vinho e cerveja de vez em quando. Eu como pouco doce. Mas como batata quase todos os dias e manteiga no pão. Embora seja uma dieta saudável não consigo alterá-la pra perder peso.
A especialista me desfila uma dieta não muito difícil de ser feita, mas o jantar... veja bem no jantar nada de carboidratos. Como? Entrei em pânico, embora medica me deu um branco, de que é que ela esta falando?
O papel esta bem claro, o carboidrato tem que ser drasticamente diminuído.
Se viver saudável implicar em uma disciplina que me faça infeliz, não vou querer. Comer é um prazer ao qual dedico um bom tempo da minha vida. Adoro comer e comer bem. Adoro cozinhar e o faço por prazer. A idade me fez aumentar fibras, experimentar e gostar de qnoa, amaranto, aveia e leite desnatado. Não consegui comer margarina, gosto e não abro mão da manteiga, da batata frita às vezes, do bolo de batata, do purê de batatas e do pão de batata... ah e da sopa de batata com costelinha defumada e umas coisitas mais.
Sou meio brasileira e meio alemã, o que me fez aprender a gostar de fazer o pão, porco frito, virado de feijão e cambuquira no feijão. Dos alemães herdei o gosto pela batata, o que fazer?
Ainda amo tudo isto e não consigo chamar a batata, a minha amada batata de carboidrato.
Ana Helena
“Beleza é mais uma questão de se sentir do que outra coisa. A beleza é muito mais o bem estar do ser humano do que qualquer outra coisa... e Ivo Pitanguy, renomado cirurgião plástico autor destas frases em uma entrevista a revista Lola completa, respondendo por que nunca achou ate agora a necessidade de uma plástica: Eu me tolero... me tolerar é a melhor plástica, ter o ego condescendente, que esta de acordo com a sua imagem...”
Eu me olhei de novo no espelho e frente à mera possibilidade de me livrar do carbo, ops da batata, meu condescendente ego concluiu que estou saudável, linda e muito bem.

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