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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O dia em que tomei vinagre

O DIA EM QUE TOMEI VINAGRE!
Estou andando a esmo e no centro de Essen, Alemanha, achei um restaurante alemão fora da área de compras, restaurante pequeno agradável e o cheiro da comida é maravilhoso. Há um quadro ao lado da porta em alemão e em inglês: Executive fast food. Ah! Que maravilha vou poder escolher com calma em inglês, que eu falo razoavelmente bem.
Eu entrei e no restaurante ninguém fala inglês, ele esta iluminado com luz de velas nas mesas, tocando uma musica suave . O cardápio esta só em alemão. O restaurante é tradicional, antigo, de moveis de madeira e com flores e velas nas mesas. Como esta chovendo forte decidi me arriscar e traduzir o cardápio . Após uma empreitada de quase meia hora, decidi almoçar aqui mesmo. Eu pedi bisteca frita com molho de champignon com batatas fritas, uma cerveja e depois um suco de laranja. Estava tudo muito bom, ufa acertei. Fast food de alemão , uma hora e meia de almoço. Eu peço a conta, é muito barato, e ao trazer a conta, a garçonete junto com a conta me traz em uma bandeja linda, e em um cálice lindíssimo um licor escuro, amei. Eu bebi de um só gole, era acetato, vinagre adocicado. Qual é a dela? Não entendi nada. Tambem como eu não tenho um alemão fluente, nem me atrevi a tentar entender porque tomei vinagre.
Eu sai andando, é uma região de lojas pequenas muito agradável, encontrei uma loja que vende acetatos e óleos, a loja é linda e interessante . Na loja tem pequenos barris de acetato com torneirinha e também toneizinhos de óleos variados. Os tonéis são de vidro . Eu achei estranho e entrei. A dona fala inglês e me explica que nesta região os mais antigos ( acho que já tenho cara de antiga ,hahaha) bebem uma colher de acetato de frutas após alimentos gordurosos, para a digestão , sempre após as refeições .O acetato é mais de frutas como cerejas ,e framboesas , daí o sabor adocicado.
Ufa, pensei comigo, não é loucura, é costume. Perdoei o restaurante. Hahaha.
Essen é a perfeita mistura do antigo com o moderno na mesma praça

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Estou em clima natalino e esta torta alem de linda ficou saborosissima. Este nao é um blog de receitas , mas esta merece fazer parte do NATAL

Torta de Cerejas Frescas


Massa:
1 xícara de farinha de trigo;
100g de manteiga derretida;
1 ovo;e 1 gema
1/2 xícara de açúcar;
1 e 1/2 colheres de sopa de fermento em pó;
1 colher de chá de extrato de baunilha;
Amassar bem e deixar na geladeira por 30 minutos


Ingredientes do recheio:
2/3 de xícara de açúcar granulado;
Raspas de 1 limão, mais o suco de metade dele;
4 xícaras de cerejas frescas, descaroçadas.

Preparo:
Misture o açúcar, as raspas e o suco de limão. Coloque as cerejas em uma tigela média e adicione a mistura, mexendo gentilmente até as cerejas ficarem cobertas.
Abra metade da massa, com um rolo, e forre o fundo e as laterais de uma fôrma para tortas de 23cm de diâmetro. Reserve na geladeira por uns 10 minutos.
Retire a fôrma da geladeira, recheie com as cerejas e cubra com o trançado:
Abra a outra metade da massa e corte fatias de 2cm de largura e comprimento suficiente para atravessar a torta de lado a lado. Serão 10 tiras: 5 em cada sentido. Coloque primeiro 5 no mesmo sentido e depois vá trançando as outras, uma de cada vez – ora por baixo, ora por cima. Aperte bem nas laterais.
Leve ao forno preaquecido a 200 graus por 20 minutos. Abaixe o forno para 180 graus e continue assando por mais 40 minutos, até o recheio borbulhar e a massa ficar bem dourada. Deixe esfriar por 1 hora.
Sirva morna ou em temperatura ambiente.

Mana , no nordeste se nao achar cerejas faça com morangos ou com pessegos que tambem da certo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Linda mensagem

Eu recebi esta mensagem em um email da minha irmã e a mensagem reflete bem meu pensamento sobre o mundo de hoje (embora a mensagem seja de 1946) .
Algumas vezes lendo algum artigo ou livro mais antigo, vejo que algumas coisas sao visionarias, servem para o hoje e servirao para o amanhã.
Num mundo em que TER é melhor e mais importante que SER, repensar esta mensagem é importante.


Meditação no presépio
Cecília Meireles

Quando São Francisco de Assis inventou o primeiro presépio, e falou das coisas do céu numa gruta, dizem que, ao ajoelhar-se, desceu-lhe aos braços estendidos um Menino todo de luz. O Santo Poeta colocara ali apenas umas poucas imagens: as da Sagrada Família, a do irmão jumento e a do irmão boi. O áspero cenário de pedra tinha a nudez franca da pobreza, a rispidez dos desertos do mundo, o recorte bravio dos lugares de sofrimento. Aí, o Menino de luz pode descer, porque ele vinha para ensinar caminhos difíceis, e restituir às coisas naturais da terra o sentido da sua presença na ordem universal.

O amor humano é um perigoso jogo. Por amor, os homens foram construindo presépios ao longo do mundo, e já não lhes bastava a pedra desguarnecida: queriam recobri-la do ornamento da sua devoção. Trouxeram folhagens e flores, dispuseram frutos e pássaros, desceram o céu, num pálio de seda azul, colheram as estrelas, dos ramos que se alongam na noite. Caçaram a lua, no meio da sua viagem, e pescaram o sol, redondo peixe de nadadeiras flamejantes.

Não lhes bastaram, porém, ainda, esse convite e essa conquista, no reino dos adornos da natureza. Convocaram os habitantes do mundo para uma adoração geral. Trouxeram os pastores, que deviam ser os vizinhos mais próximos da feliz manjedoura; trouxeram os lavradores e os artífices, de acordo com as imaginárias relações da família do recém-nascido.

Mas era preciso não esquecer os Profetas, anunciadores do acontecimento, e das ruas da Bíblia os fizeram descer com suas barbas, seus cajados, suas visões e ainda cheios de voz.

Os Reis vieram por si, de olhos postos na Estrela; e como os Reis traziam os camelos; e os pastores, carneiros, também os Profetas arrastaram leões, e cabras sem defeito — e depois, em muita confusão, toda besta que remói, umas de unha fendida, outras não; e até os animais que caminham sobre o peito e os que têm muitos pés e ainda assim se arrastam pelo chão.

E, puxados uns pelos outros, vieram o cavalo e a mula, o cão e o elefante, o macaco, a hiena, o chacal e o leopardo, e o imundo crocodilo, com a cordilheira dos seus dentes, e a lagosta abominável, sem escama nem barbatana.

Foi talvez a lagosta que açulou os apetites, e os nobres italianos, com aquela pompa que o Renascimento lhes incutiu, trouxeram para os presépios a escamosa alcachofra e o labiado repolho, e cachos de uvas e salsichas, e o queijo e a rosca e o vinho — tudo que o amor ama e, por amor, quer repartir.

E os Profetas trouxeram as Sibilas, e as Sibilas as Cassandras e as Medéias e as Circes, e quem sabe até onde o humano mar se iria aproximando de onda em onda, nessa aglomeração sucessiva para adorar o Menino e ornamentar o Presépio. Homero traria seus argonautas; o rei Artur, seus paladinos; Marco Polo, seus mercadores, Gengis-Khan seus guerreiros — e o negro, o chim, o índio emplumado e o friorento esquimó se acomodariam todos sem dificuldade no recinto mágico presidido por um pobre Menino celestial.

E tão bem se sentiriam que, sem desejo de regresso, iriam buscar suas casas e suas montanhas, seus rios e seus moinhos, seus arados e seus fornos, suas embarcações e suas tendas, e ali se poriam a trabalhar, ao som de doces cânticos ali mesmo inventados, e ali bailariam, com gaitas e sanfonas, adufes e harpas, ocarinas e violas e tudo quanto, com metal, corda ou sopro, é capaz de produzir um som de feitura harmoniosa, comparável ao gorjeio das aves, ao suspiro das águas, ao adejar do vento e à voz humana quando quer ser mais que linguagem.

E o sol e a lua e as estrelas ainda pareceram apagados, para tão ambiciosa festa, e as mulheres e as moças puseram-se a dançar com círios acesos nas mãos, e tudo foi recamado de ouro em pó, e cada qual começou a escolher trajos mais cintilantes, de cetins mais lustrosos, com lavores mais ricos, e do mar e da terra se desentranharam todas as coisas que brilham e deslumbram, e não houve príncipe nem sacerdote nem mercador nem escravo que não gastasse os olhos e as pontas dos dedos, cosendo em seus estofos as gemas que os tornassem mais resplandecentes.

E nesse esplendor de fitas e rendas, de colares e anéis, com os animais de chifres dourados, de testa empenachada, de manto lavrado e guarnições de fina cinzelura, até se recordou que o Menino não podia estar ali despido como simples deus humanado — e teceram-lhe camisinhas e envolveram-no em brancas sedas, e para a tímida Virgem e o submisso carpinteiro trouxeram finas roupagens esmaltadas de cintos e fivelas, com barras de arabescos e densas pregas faustosas.

E as belas canções subiam como, nas hastes gladioladas, abrem os lírios verticalmente, de salto em salto.

E houve assim uma existência de amor, e alguém pensaria estar o mundo apaziguado, e a família terrena compreendida e satisfeita, trabalhando e cantando, bailando e dormindo tendo em redor de si a parede rústica do Presépio.

Mas, na verdade, a parede do Presépio deixara de existir. O que havia eram muitas paredes, de palácios e de mosteiros, de chácaras e de cozinhas de quartéis e de fábricas, de lojas e de manicômios.

Porque essa humanidade se arruinou e adoeceu; esqueceu-se que a oferenda não lhe pertencia, e estendeu a mão para a alcachofra e para a lagosta, para o cavalo do guerreiro e a coroa do suserano, e o que tocava cítara quis brandir espada, e o que varria o estábulo apoderou-se da cítara.

De modo que se chegou a ver o legionário romano, de agulha e dedal, bordando flores sobre cetim, e as dríades empunhando lanças, e os javalis sentados em cadeiras de ouro, abanados por leques de plumas.

Ninguém mais podia amar a sua oferta, mas a do seu vizinho; e já não amava com amor de dar, mas com amor de possuir. E não houve mais quem se despojasse, mas só quem apreendesse.

Notou-se que o sol e a lua e as estrelas não tinham mais sua substância própria: eram de ouro e de gemas, eram pintados e incrustados; não se moviam nem aqueciam mais.

Notou-se que os cantores tinham ficado melancólicos e a dança não se levantava em asas tênues: arrastava caudas fúnebres, patas desconfiadas, pontas de espadas surdas.

E aquilo que foi um Presépio era um mundo de contradições, sem equilíbrio nem sentido. Os Profetas eram alucinados — e as Sibilas, dementes; os Reis, uns conquistadores mesquinhos; os guerreiros, uns assassinos convictos.

Nuvens de seda e pó de danças toldaram a íntima, pequena cena de um nascimento sobrenatural. Tudo tinha ficado mais importante que o Menino chegado para ensinar o amor. Tudo tinha formado sucessivos planos, anteriores uns aos outros, sobrepostos uns aos outros, escondendo-se uns aos outros, num amontoado de riqueza, ambição, prepotência, vaidade, cobiça, rapina, mentira, traição e ódio.

E tudo isso foi desabando por si mesmo, porque estava armado sem fundamento; e viram-se os Profetas fugitivos, arrastando os animais santificados e os imundos; e as Sibilas recolhiam seus oráculos perdidos, e as Medéias e as Circes enrolaram seus velhos feitiços; e os que tinham vindo por engano choraram pelas palavras que tinham entendido; e os que tinham vindo por verdadeiro amor deixaram pender a cabeça, e foram empurrados na onda devastadora, porque o amor é distraído e desatento de si, sem agressão nem defesa, e fica sempre esmagado, no torvelinho dos atropelos.

Mas quando tudo ruir completamente, — porque sempre chegam novos forasteiros ao Presépio, e cada um se diz o único verídico, o mais sincero e o mais poderoso, o mais rico e o mais fiel — quando tudo ruir completamente, o Menino continuará na sua gruta, com a sua família humilde, o irmão boi e o irmão jumento, para recomeçarem a vida, na simplicidade humana das coisas naturais e universais.

E se outro São Francisco se ajoelhar na gruta rústica, o Menino virá todo em luz aos seus braços, porque só o Santo Poeta entendia dessa irmandade geral do céu e da terra, e da graça de todos os despojamentos, e da alegria de não precisar ter, pela contemplação de todos os enganos, e da leveza da vida em expressão absoluta.
(Rio de Janeiro, revista “Rio”, Dezembro de 1946)

Em ritmo de Natal

Este ano eu demorei a entrar no ritmo do Natal. Ontem comecei. Eu fiz uma torta de cerejas para testar a receita, para minha caçula, e deu certo. Fiz tambem bolachinhas em formato de pinheirinho de Natal.Neste final de semana vou me encarregar de fazer um bom estoque de bolachas e panetone e fotos. Ate um gorrinho para o gato quero providenciar.
Quanto aos presentes ainda nao consegui me definir....eu chego la...


Presente vivo - Affonso Romano de Sant'Anna
Viver
é conjugação diária
do presente.

Viver
é presentear.
Mais do que um jeito de doer
é um modo de doar.

E um presente
mais que um objeto
é o elo entre dois olhos
a floração do gesto
o prateado evento
e o cristalino afeto.

Não se dá
apenas pelo prazer
de ver
o outro receber.
Dá-se
para que o outro
entre-abrindo-se ao presente
também dê.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

presepios

Na minha infancia , o Natal era vivenciado durante todo o mes de dezembro. Tambem esperavamos o papai noel, mas o foco era o lado religioso da festa. O presepio da igreja era montado pela comunidade. A arvore de natal de casa por todos nos com as bolas cuidadosamente guardadas, um galho seco pintado de prateado e com algodao para imitar neve. Usavamos as poucas bolas e muito papel laminado guardado o ano todo ( reciclagem de papel de bombom, maços de cigarros achados e pedacos de fitas guardados). Ficava linda! Pena nao termos fotos da epoca.
O presepio era enriquecido por grama, nao uma grama qualquer. Apos o terço , no dia oito de dezembro semeava-se em caixas ,arroz em casca . A partir do dia 20 a "grama" estava linda, na altura ideal( o arroz brotado tem a aparencia de uma grama).
Um Natal com tantas cerimonias e rituais,e que era ricamente comemorado. O presente nao era o ponto principal. Era bom esperar o presente, mas o melhor era montar a arvore, ouvir e cantar as musicas. Fazer as bolachas. Esperar o panetone ( um so para toda a familia) .Esperar as comidas especiais. Ouvir as historias dos natais da Alemanha. Ouvir repetidamente a historia do presepio, o nascimento de Jesus e a importancia deste dia em nossas vidas.
Nao tenho a ilusao de voltar no tempo. Nao acredito que da para reviver. Mas ainda acho que da para ter Jesus e o Papai Noel na mesma comemoracao em nossos coracoes.MAs um papai noel que distribua alem dos presentes a fé, a solidariedade , o amor , a compreensao e o perdao.

Preparação para o Natal

Eu estava navegando na net e vendo em que local iria assistir a missa de Natal em Sao Paulo e me deparei com este belissimo texto sobre a preparação para o natal, da Catedral da Sé.
Ele merece ser compartilhado
"Ao ouvirmos dizer sobre a preparação do natal logo nos vem à mente as providencias que devemos tomar em relação às compras para a ceia, presentes, cartões e convites! Essa atitude demonstra que o natal tem uma importância para nós, porém, a preparação do natal é uma atitude interior, é muito mais do que isso!
Já faz uns bons anos que o natal vem se transformando numa festa seculararizada. Na sociedade em geral o símbolo central é o Papai Noel. Este lembra presentes, compras e consumo sem limites… Isto parece como que uma paganização do natal, resumindo-o simplesmente numa festa do Papai Noel. Seria um natal na ausência do Senhor em que o principal, o nascimento do Filho de Deus, é ignorado!
Serve para os católicos a mesma constatação. O exterior é muito bem preparado. Já a vivência interior do natal, por vezes, pode ficar de lado comemorando uma festa resumidamente social! Muitos viajam para a praia ou para o interior e nem sequer se preocupam em participar da Santa Missa. O natal sem o Menino Deus se reduz numa mera festa cultural e pagã!
O natal é de solenidade interior, pois, o que celebramos é um mistério da nossa fé: a encarnação, ou seja, Deus se fez homem e habitou em nosso meio! A preparação do natal encontra seu lugar no nosso coração, numa expectativa de celebrá-lo com mais delicadeza, vivenciando aquele acontecimento que mudou a história da humanidade. O Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, ao assumir nossa humanidade dá-nos participar de sua divindade! Este mistério é profundo e considerá-lo dispõe a alma para bem celebrar o natal.
Comemorar o nascimento do Senhor é comemorar a festa, o aniversario ou a solenidade de quem nos ama de modo infinito e que amamos, de forma toda especial, acima de qualquer festividade que possa existir. Se o Senhor não se desse a conhecer o que seria de nossas vidas? Seria como vivermos sem a luz do sol! Não seria vida e sim morte! Se Ele não habitasse em nosso meio e, em conseqüência, se não o conhecêssemos viveríamos neste mundo escravos do pecado, das paixões, dos prazeres… na sombra da morte. sem esperança, sem o verdadeiro Sol que ilumina nossa existência com a luz divina da vida eterna.
Por isso, ao fazermos nossas compras, ao prepararmos nossas ceias e convidarmos as pessoas que amamos, não podemos esquecer-nos daquele que devemos amar acima de tudo. Toda a solenidade deve ter sua razão principal nele!
Natal é nossa alegria de celebrar seu amor e seu mistério em nosso meio!
O natal bem preparado interiormente, pela atitude de vida devota a Deus, faz com que toda a festividade exterior encontre sua razão e sua fonte na vivencia interior do mistério da encarnação do Verbo de Deus!
Desejo a todos um feliz e santo natal!!!
Pe. Fábio Fernandes
Auxiliar do Cura

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quase de ferias

Estou quase de férias.
Não serão longas ferias , so dez dias em Sao Paulo, visitando duas filhas e passando Natal e Ano Novo.
Eu adoro Sao Paulo, sempre gosto dos passeios e da ciultura e da comida. Adoro museus.
Mas estou com muita saudade de uma praia, com aquela visao de infinito, que so uma praia deserta tem. Saudades de pisar na areia e sentir a agua nos pés. Saudades do cheiro do mar, mais intenso comeco da manhã e final de tarde. Ai que saudades da brisa, do por do sol .
Mesmo com saudades vou me contentar com meus dias livres e a "brisa"de Sampa...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

minha cidade

Rondonopolis, uma cidade do interior do Mato Grosso, é grande , com quase 200000 habitantes. MAs é uma cidade desleixada, ha lixo por toda parte. Eu realmente nao consigo entender jogar lixo onde se mora.
Estamos convivendo com um numero grande de pessoas doentes de leishmaniose (doença da sujeira) , com as chuvas pode voltar a aumentar a dengue, e alem disto o cheiro da cidade esta ruim.
Como é dificil educar adultos, onde eu trabalho antes da porta da saida ha cafe ,cha e um balde de lixo. Na calcada sempre tem varios copos descartaveis. Quando chove , em varios pontos, ha cheiro de fossa, de esgoto.
Recebi uma postagem com uma frase interessante
"O HOMEM ACHOU O CAMINHO DA LUA, MAS ATE HOJE NAO CONSEGUE ACHAR O CESTO DE LIXO"

Será que se ensinarmos as criancas ha chance de reverter???