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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Na contramão
Estamos em um tempo de transição. O mundo, o nosso mundo esta passando por um momento critico. As diferenças são enormes. Enquanto assistimos na TV casamentos milionários em que se gasta o valor de uma boa casa na festa, vemos imagens de desnutrição em que a pessoa viveria dias com apenas parte da refeição de uma pessoa na festa. Enquanto trocamos as roupas apenas porque a moda ditou uma nova cor, no frio, pessoas morrem ao relento.
Para manter o crescimento e desenvolvimento temos que consumir. Não cabem mais carros e motos nas ruas, mas é necessário vender mais carros. E mais geladeiras e TVs, e computadores e celulares, que precisam ser trocados a cada novidade que chega. E que satisfação traz tudo isso? Pouca. Momentânea. Fugaz.
Eu me lembro que passear na praça na minha infância era o auge do final de semana com direito a pipoca.
Eu me lembro que minhas filhas ainda tiveram festa de aniversario feita em casa, com decoração caseira, e doces e bolos também feitos em casa.
Eu me lembro que casamento era para que as famílias acolhessem os amigos e abraçassem e compartilhassem, não apenas um show de cerimonial.
O que nos falta?
Às vezes me pego desejando o que não preciso e nem mesmo gosto. O que mantive foi à capacidade de pensar antes de decidir.
É preciso ir na contramão!
É preciso distinguir os verdadeiros desejos e os falsos desejos, e não é um caminho fácil. É ensinar valores e a importância centrada em ser e não em ter. Ë rever o tempo que damos aos nossos desejos verdadeiros e a nos mesmos.
O que é verdadeiro não pode ser comprado: família, amor, amizade, compaixão.
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